Medo do desemprego recua no fim de 2019

O Índice de Medo do Desemprego recuou 2,1 pontos em dezembro do ano passado, para 56,1 pontos, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O dado se baseia em pesquisa realizada com 2 mil pessoas em 127 municípios, de 29 de novembro a 2 de dezembro.

Em setembro do ano passado, levantamento anterior, a taxa estava em 58,2 pontos. De acordo com a entidade, o índice varia de zero a 100 pontos. Quanto mais baixo o resultado, menor é o medo do desemprego, explicou a CNI.

Apesar da queda no último trimestre de 2019, o índice continua seis pontos acima da média histórica, que é de 50,1 pontos. Em dezembro do ano passado, a taxa também ficou 1,1 ponto acima dos 55 pontos registrados no mesmo mês de 2018.

“A perspectiva de recuperação da economia se consolidou a partir do segundo semestre. Os índices de crescimento econômico começam a reagir e o mercado de trabalho também começou a apresentar melhora. Tudo isso aumentou a esperança da população em recuperar o emprego perdido e até de trocar de emprego”, avaliou a economista da CNI, Maria Carolina Marques.

Segundo o levantamento, o medo do desemprego permanece mais elevado entre os brasileiros com renda familiar de até um salário mínimo. Nessa faixa de renda, o índice subiu 0,9 ponto em relação a setembro e atingiu 69,7 pontos em dezembro, muito acima dos 37,4 pontos verificados entre as pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos.

O medo do desemprego também é maior entre as mulheres. “Embora o medo do desemprego seja, tradicionalmente, maior entre elas, a diferença em relação aos homens alcançou, em dezembro, o maior patamar desde março de 2005. Isso ocorreu porque, entre as mulheres, o índice aumentou 0,6 ponto frente a setembro e passou para 63,2 pontos em dezembro” acrescentou.

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