Apandemia da covid-19 levou a uma explosão do comércio eletrônico no Brasil, ou seja, aquelas compras que são feitas de forma não presencial, por meio da internet. Ele atingiu o valor de R$ 231,9 bilhões no acumulado do ano passado, contra R$ 164,2 bilhões em 2019, de acordo com o boletim sobre as notas fiscais eletrônicas da Receita Federal.
O crescimento real (já descontada a inflação) foi de 41,2%. O ritmo de expansão do comércio eletrônico acelerou com a pandemia. Em março, o aumento foi de 16% na comparação com o mesmo mês de 2019. Em maio, com a adoção de medidas de isolamento social em várias regiões do país, ele foi de 31,8%. Em junho, houve uma explosão: 73,9%de crescimento.
O aumento se manteve acima de 40% nos meses seguintes. “As pessoas descobriram o comércio
pela rede (internet)”, afirmou o secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, em entrevista ao Valor.
Para ele, houve uma mudança de hábito de consumo. “As pessoas passaram a comprar de tudo pela rede, de remédios, roupas, comida, a eletrodomésticos”, observou. “O comércio eletrônico começa a impactar as lojas físicas”, disse o secretário da Receita.
As vendas com emissão de notas fiscais eletrônicas também cresceram muito no ano passado, neste caso apesar da pandemia. Elas atingiram R$ 8,86 trilhões, contra R$ 9,48 trilhões, a valores de dezembro de 2020. O crescimento real foi de 6,9%.
Fonte:https://fcdlrj.org.br/manchete_principal/comercio-eletronico-teve-boom-em-2020/