Desempenho das vendas varia entre diferentes atividades e apresenta queda em três segmentos
A edição de outubro do Panorama do Comércio, publicado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), já está disponível. O relatório revela um cenário econômico que mais parece uma montanha-russa de emoções e surpresas. Vamos entender mais sobre esses dados.
Agosto de 2024 trouxe um leve recuo nas vendas do comércio em comparação com o mês anterior. Mas, antes que você comece a pensar que o setor está em apuros, é importante destacar que, no acumulado do ano, o comércio ainda está em alta velocidade, crescendo como um foguete rumo ao espaço. É como se agosto fosse aquele momento em que você tira o pé do acelerador, mas ainda está a caminho do seu destino.
Entre os segmentos que mais se destacaram, “Artigos médicos e farmacêuticos” e “Veículos, motocicletas, partes e peças” estão liderando a corrida, com um crescimento bem acima da média. Imagine esses setores como os Usain Bolts do comércio, correndo a toda velocidade enquanto outros segmentos, como “Hipermercados e supermercados”, “Materiais de construção” e “Móveis e eletrodomésticos”, seguem em um ritmo mais moderado, mas ainda assim constante.
A confiança no setor de comércio é como aquele amigo que sempre tem uma opinião sobre tudo. Se, por um lado, a avaliação da situação atual melhorou, as expectativas para o futuro deram uma leve recuada. É como se o setor estivesse dizendo: “Estamos bem agora, mas vamos ficar de olho no que vem por aí.”. Já no cenário do consumidor, a queda da taxa de desemprego para 6,6% no trimestre encerrado em agosto de 2024 é uma notícia tão boa quanto encontrar dinheiro no bolso de uma calça velha. Com mais pessoas empregadas, a massa de rendimentos no país cresceu 8,3% em comparação com o ano anterior, o que significa mais dinheiro disponível para gastar e, quem sabe, realizar aquele sonho de consumo.
O mercado de crédito também está em um ciclo favorável, com aumento dos empréstimos às famílias e queda da inadimplência. No entanto, a alta da SELIC pode ser um desafio nos próximos meses, como um vilão que aparece no último ato de um filme. A decisão do COPOM em novembro será crucial para definir os próximos passos desse enredo. Por fim, neste Panorama do Comércio, a inflação continua a ser persistente, impulsionada pelo aumento dos custos de energia elétrica e dos preços agrícolas. A variação do IPCA voltou para o teto da meta, e todos os olhos estão voltados para as próximas medidas econômicas.